E, como também ele se houvesse despido na frente,
houve um perfeito colamento de epidermes ao dar-se a penetração.
Mellors penetrou-a e ficou parado dentro dela, túrgido e palpitante,
até perceber o começo do orgasmo de Constance - e não ritmou os movimento de vaivém.
Frementes, frementes, como o palpitar da leve chama,
leve e macia como pluma,
entranhas de Constance começaram a derreter-se lá dentro.
Era como o som dum sino que, de vibração em vibração, sobe do vago ao apogeu.
E Lady Chatterley não teve consciência dos gemidos e gritinhos selvagens que dava
- que deu até o fim.


("O amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence. Tradução: Rodrigo Richter)






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